TORRE DE MONCORVO
Ó Torre genuina, verdadeira,
Jardim feito de sonho imorredouro,
Entre o rio Sabor e o rio Douro,
Na encosta que se alonga, sobranceira.
Jardim feito de sonho imorredouro,
Entre o rio Sabor e o rio Douro,
Na encosta que se alonga, sobranceira.
Ó gente ousada, ilustre, hospitaleira,
Gente de uma só cara, que vale ouro,
Ouso invocar-te deste miradouro
Onde me encontro, a meio da ladeira.
Gente de uma só cara, que vale ouro,
Ouso invocar-te deste miradouro
Onde me encontro, a meio da ladeira.
Edénica relíquia, terra
amiga,
Esbelta, sedutora, embora antiga,
Primitivo vergel de Eva e de Adão.
Esbelta, sedutora, embora antiga,
Primitivo vergel de Eva e de Adão.
Símbolo da pureza,
privilégio
Do Povo trasmontano e seu egrégio,
Que Deus aqui plantou por Sua mão.
Do Povo trasmontano e seu egrégio,
Que Deus aqui plantou por Sua mão.
Com amizade, o chacinense
Cláudio Carneiro
À
Dr.ª Maria Idalina Brito
Excelsa
conterrânea, genuina,
Prendada pelos dons da Natureza.
Consagrou-te nos dotes da beleza
Conservando-te os traços de menina.
Prendada pelos dons da Natureza.
Consagrou-te nos dotes da beleza
Conservando-te os traços de menina.
Áurea
da madrugada purpurina,
Estrela de alva, ardente, sempre acesa,
Ou dela descendente. Com certeza
Vieste de outro mundo, peregrina.
Estrela de alva, ardente, sempre acesa,
Ou dela descendente. Com certeza
Vieste de outro mundo, peregrina.
Deus
te proteja e dê paz e saúde,
Que te conserve eterna juventude
Nas edénicas terras bragançanas.
Que te conserve eterna juventude
Nas edénicas terras bragançanas.
Eu
vim para cantar-te, certamente,
Como veio Camões, ousadamente,
Para cantar as Musas tagitanas.
Como veio Camões, ousadamente,
Para cantar as Musas tagitanas.
Com
amizade, o chacinense
Cláudio
Carneiro