domingo, 2 de agosto de 2015

TORRE DE MONCORVO
Ó Torre genuina, verdadeira,
Jardim feito de sonho imorredouro,
Entre o rio Sabor e o rio Douro,
Na encosta que se alonga, sobranceira.
Ó gente ousada, ilustre, hospitaleira,
Gente de uma só cara, que vale ouro,
Ouso invocar-te deste miradouro
Onde me encontro, a meio da ladeira.
Edénica relíquia, terra amiga, 
Esbelta, sedutora, embora antiga,
Primitivo vergel de Eva e de Adão.
Símbolo da pureza, privilégio
Do Povo trasmontano e seu egrégio,
Que Deus aqui plantou por Sua mão.
Com amizade, o chacinense
Cláudio Carneiro


À Dr.ª Maria Idalina Brito
Excelsa conterrânea, genuina,
Prendada pelos dons da Natureza.
Consagrou-te nos dotes da beleza
Conservando-te os traços de menina.
Áurea da madrugada purpurina,
Estrela de alva, ardente, sempre acesa,
Ou dela descendente. Com certeza
Vieste de outro mundo, peregrina.
Deus te proteja e dê paz e saúde,
Que te conserve eterna juventude
Nas edénicas terras bragançanas.
Eu vim para cantar-te, certamente,
Como veio Camões, ousadamente,
Para cantar as Musas tagitanas.
Com amizade, o chacinense
Cláudio Carneiro